A Civilização Inca

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mapaIntrodução
Os Povos Incas  viveram durante o período pré-colombiano, numa região que abrangia o Peru, Chile, Bolívia, Equador e Argentina (mais especificamente a Cordilheira dos Andes). Esses povos chegaram a ter mais de quinze milhões de integrantes (e essa marca foi alcançada em duas décadas) e no começo, eram formados por índios da etnia quíchua – por isso viveram ao redor de Cuzco, que posteriormente virou a capital do império. Ao contrário do que muitos pensam, o termo inca não era utilizado pelos integrantes do império para se definirem como pertencentes a tal povo. A expressão inca era exclusivamente empregada por uma elite que dominava politicamente o território. Para a grande parte da população, o termo inca – que na língua quícha significa “filho do sol” – só era empregado para designar o imperador.   arte_incainca2Realizações
Acredita-se que viveram entre 3000 a.C. e 1500 d.C. (com o auge a partir do século XIV), até a invasão dos conquistadores espanhóis. Entre suas realizações culturais  estão: a arquitetura, a construção de estradas, pontes e engenhosos sistemas de irrigação. E com exércitos grandes, organizados e bem treinados  sob o comando do imperador Pachacuti (o homem mais  poderoso da América enquanto comandou os incas), a expansão do território dessa civilização não parava.incaa

Religião
Os Incas eram politeístas: eles adoravam vários elementos da natureza, como o sol, a lua, o raio e a terra, aos quais pediam por bênçãos como melhores colheitas ou êxito em combate com incas ddos rivais. Mas as conquistas alcançadas deveriam ser retribuídas aos deuses, por meio de sacrifícios – o sacrifício de humanos era normal. Essa religião politeísta levou os incas à construção de vários templos para a adoração de seus deuses e o respeito aos “huacas” (ou lugares sagrados), que estavam  espalhados por todo o seu território.

Sociedade
incas d    A organização do seu governo imperial ocorreu a partir de uma série de vitórias militares que “intimidava” os outros povos: a expansão de seu território por meio delas e as populações que  foram militarmente subordinadas só reafirmavam o poder dessa civilização. O imperador inca (“O Inca” era como o chamavam) era considerado um descendente do sol e, por essa condição divina,  deveria ser responsável pela criação das leis e era o principal guardião de todos os bens que pertenciam ao estado (inclusive as terras). Abaixo do imperador, estavam os sacerdotes, chefes militares, juízes, governadores provinciais e sábios e ayllus. Alguns deles controlavam o império pois possuíam bastante poder dentro dele.
Para sustentar a elite do Estado, o governo inca contava com a produção agrícola dos ayllus, comunidades camponesas espalhadas por todo o território. Sendo o território andino marcado por vários acidentes geográficos, os incas tiveram que construir uma extensa malha de estradas com mais de quinze mil quilômetros. Além de escoar a produção agrícola, tais estradas foram de grande importância para o comércio e o trânsito de informações.

Economia
Todos os níveis da sociedade deveriam pagar tributos ao imperador inca.  Não usavam moedas, eles faziam trocas ou escambos. E até o trabalho era remunerado com mercadorias e comida.   A agricultura era sua principal atividade econômica. Plantavam mais de setecentas espécies de vegetais. Os destaques foram: batatas, batatas doce, milho, pimenta, algodão, tomates, amendoim, mandioca e um grão chamado quinua.
A caça também tinha seu espaço dentro da economia dos incas. Fornecia carne, couro e plumas que usavam em seus tecidos. Era uma atividade coletiva. Cervos, aves e peixes eram os mais caçados.
Declínio
innnnA ruína dos incas aconteceu no século XVI, com a chegada dos espanhóis ao continente americano. Um dos colonizadores que tiveram grande papel nesse processo de dominação dos incas foi Francisco Pizarro. Ao entrar em contato com os incas, Pizarro estabeleceu uma série de alianças militares com povos locais que rivalizavam com o império. Iniciado em 1532, o processo de conquista se encerrou em 1572 com prisão e morte de Tupac Amaru, o último imperador inca.

Fonte: http://www.brasilescola.com/historia-da-america/incas.htm

 

A Civilização Maia

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Maias - HISTORIA DO MUNDOA civilização Maia
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A civilização Maia ficou conhecida como “os gregos da América”, por causa de sua organização em cidades independentes (cidades-estados), da mesma forma que ocorria na antiga Grécia. Por outro lado jamais constituiu um império. Ainda assim, os Maias criaram a mais antiga civilização pré-colombiana. Esta civilização habitaram e gorvernaram o território onde hoje corresponde ao México, Guatemala, Honduras e Belize e o seu auge se deu no período entre os anos 250 a 900 d.C. e seu declínio ocorreu no século XVI (1501-1600). Desenvolveram também um sistema de escrita que legou à humanidade livros de medicina, botânica, matemática e astronomia. maia4

A organização Social
maia 6  A civilização Maia era constituída por uma elite de Nobres e Sacerdotes que viviam nos centros das cidades-estados; os Camponeses e Artesãos, viviam nos arredores dos centros urbanos a classe mais baixa era a dos Escravos que era a mão de obra para a construção de suas colossais pirâmides (zigurates), cujo topos ficavam os templos consagrados para à adoração de vários deuses. Suas cidades desfrutavam de sistemas hidráulicos e de esgoto. Diferente de muitas civilizações neste período a mulher, ocupava posição importante na vida social. Cada cidade-estado era governada por um chefe chamado de Halch Uinic, que era assistido por um conselho que incluía os principais chefes e sacerdotes. Dentre os chefes destes conslhos se destacavam o Batab, o cívil  e o Nacom, o militar.maia 2

Agricultura
Suas plantações incluíam três espécies de milho, algodão, tomate, cacau e batata. Cultivavam também o feijão, a abóbora, vários tubérculos, o mamão e o abacate. Nesse processo, desenvolveram avançadas técnicas de irrigação e realizaram trocas comerciais. Desenvolveram técnicas agrícolas como os Terraços, para vencer a erosão, drenagem de pântanos, para os plântios e a prática da Coivara (queimada) que consiste em derrubar a mata, queimar a vegetação original e dias depois fazer a semeadura. Domesticaram também o peru e a abelha, que serviram para enriquecer sua dieta, à qual somavam na sua dieta a caça e a pesca.

Religião
Eles eram politeístas, isto é, adoravam vários deuses, todos relacionados à natureza. A sua religião era parecido bastante à de outros povos da região. Eles cultuavam principalmente divindades ligadas à caça, à agricultura e aos astros. Os sacerdotes eram conhecidos como Akhim e era dividida em dois grupos. O primeiro era encarregado pelo culto religioso. o segundo ensinava as artes e as ciências.

Astronomia
maia7   Com seus estudos, usavam seus conhecimentos de astronomia para guiar suas vidas espirituais e estabelecer ciclos de colheita na agricultura,numa combinação de religião e ciência, assim orientavam os agricultores sobre como obter por exemplo as melhores colheitas.
Para os Maias, o tempo não era uma medida linear, como por exemplo, presente, passado e futuro e sim, uma série de ciclos que se repetem. Assim se destacaram por criarem um complexo calendário, que determina com precisão o ano solar (365 dias), um ano bissexto (366 dias) e ano sagrado ou venusiano (260 dias). Este calendário era superior ao de todos os povos da Antiguidade.maia 1

 

Fonte: CIVILIZAÇÕES ANTIGAS: Egipcia – Maia – Asteca – Inca; editora: Discovery Publicações

Encontro de culturas

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Como teria sido o encontro dos europeus com as várias civilizações que tiveram contato, como os Africanos, Astecas, Maias, Incas os índios no Brasil? As imagens são de 1976 que mostram o primeiro contato de um homem branco com uma tribo da Papúa Nova Guiné. A tribo chama-se Toulambi e as reações ao ver um homem branco, além de uma notícia vinculada pela mídia, noticiando o encontro com uma tribo indigena Kawahiva desconhecida pelos brasileiros.

Video: Grandes Civilizações – Povos Pré-Colombianos

Vídeo

title_grandes_civilizacoes   Dando continuidade com as aulas de História, para as turmas de 7° Anos, estaremos estudando um pouco sobre as Civilizações pré-colombianas Maia, Astecas e Incas antes e durante o seu encontro com os europeus quando chegaram no Continente Americano, estes vídeos da série Grandes Civilizações poderão ser uma bela introdução ao tema, divirtam-se…

Império Asteca

 

Império Inca

 

 

Império Maia (parte 1 e 2)

 

A Vida no Mar no séc. XV – XVI: Parte V – Os Navegadores

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Homens corajosos desafiaram o desconhecido ao
desbravar os mares, mas apenas alguns tiveram
seus nomes registrados nos Anais da História,
faremos um pequeno resumo dos feitos de alguns destes navegadores.

bart  Bartolomeu Dias: Em 1487-1488, o navegador português Bartolomeu Dias conseguiu dobrar o Cabo das Tormentas, que depois recebeu o nome de Cabo de Boa Esperança.

 

 

 

vasco  Vasco da Gama: Em 1498, Vasco da Gama, contornando o Continente Africano, descobriu um novo caminho para as Índias.

 

 

 

pedro al  Pedro Álvares Cabral: Capitão-mor da expedição marítima portuguesa que partiu no dia 9 de Março de 1500 da Praia do Rastelo, às margens do Rio Tejo, em Lisboa. A Frota, composta de 13 embarcações, tinha como objetivos fundar Feitorias (pontos comerciais), efetivar novas ocupações e ampliar os negócios com o Oriente. Afastou-se da rota de Vasco da Gama, indo para o Sudoeste, e chegou ao litoral de Porto Seguro em 22 de abril de 1500.

 

crisCristovão Colombo: Navegador genovês (da cidade de Gênova) que embarcou no Porto de Palos, na Espanha, em 3 de Agosto de 1492. Buscava encontrar uma nova rota de comércio para as Índias; navegando a oeste, acreditava que chegaria ao Oriente. No dia 12 de Outubro de 1492, chegou a um novo continente. onde aportou em uma ilha das Antilhas, chamada pelos nativos de Guanaani, retornou para a Espanha acreditando ter descoberto um novo caminho para as Índias.

Para saber mais estou postando alguns link para se aprofundar na sua pesquisa:

Bartolomeu Dias: http://www.suapesquisa.com/quemfoi/bartolomeu_dias.htm

Vasco da Gama: http://www.suapesquisa.com/quemfoi/vasco_da_gama.htm

Pedro Álvares Cabral: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/cabral.htm

Cristovão Colombo: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/colombo.htm

A Vida no Mar no séc. XV – XVI: Parte IV – Os Instrumentos de Navegação

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Para empreender as viagens, os povos da península Ibérica precisavam desenvolver instrumentos, pesquisar sobre rotas ou seja aprender sobre como viajar com longas distâncias possível apenas com a fundação da Escola de Sagres, pelo infante D. Henrique no século XV, cada viagem oferecia desafios para serem vencidos, pois enfrentariam o desconhecido, tudo isso graças aos estudos de outras culturas, como os chineses ou islâmicos, vamos conhecer hoje alguns destes instrumentos.
astrolábio  Astrolábio:  O astrolábio é um antigo  instrumento astronômico utilizado para localizar o Sol e as Estrelas do céu. Ao colocarem os
componentes móveis em determinada data, a posição dos astros estará representada. O astrolábio marítimo servia para determinar a latitude de um barco no mar, por meio da medida da Altitude do Sol ao meio dia.

 
Bússola:  É um bussolainstrumento que define a direção dos pontos cardeais, a sua agulha sempre o polo magnético do Hemisfério Norte.
Originalmente uma invenção chinesa que fora aperfeiçoada pelos portugueses para o uso na navegação.

 
quadrante Quadrante:  É um instrumento náutico datado de 1460, era usado para calcular a altura dos astros, determinando assim a latitude do ponto de partida e o lugar onde estava o barco.

 
balestilha1  Balestilha:  Foi um instrumento fundamental para a Expansão Marítima moderna, utilizado para medir em graus a altura que o une o horizonte ao astro, e desta forma, determinar os pontos cardeais.

 
caravela portuguesa 2  Caravela: Foi o tipo de embarcação que permitiu as grandes viagens oceânicas da época moderna. Desenvolvida pelos portugueses, pesava entre 50 a 100 toneladas e tinha cerca de 30 metros de comprimento. Possuía entre dois a quatro mastros que possibilitou seguir viagens por todo o mundo e cruzar águas profundas.

 

 
sextante  Sextante: Era usado para medir a abertura angular entre a vertical de um astro e o horizonte para fins de posicionamento do navio
no globo.

 

 

 
portulano Portulano:  É um antigo sistema de localização de pontos (daí o nome) feito em representação gráfica ou figurada, aperfeiçoado
e utilizado pelos portugueses desde o século XIII. Anterior às medições de longitudes e latitudes, esse sistema permitia a navegação apenas com o uso de bússola e foi importante para as viagens costeiras.

 

 
vela latina Vela Latina: Era uma vela triangular ou quadrangular, com um dos lados preso em mastro trabalhava no sentido de proa-popa. A inclinação dessa vela permitia navegar contra o vento, o que foi fundamental para as grandes navegações costeiras.